segunda-feira, 19 de setembro de 2011



«Os egípcios não ignoravam a unidade da divindade, que está em todas as coisas, e que, ao se difundir e se comunicar de inúmeros modos, tem inúmeros nomes, e é buscada de inúmeros modos e por inúmeras razões, apropriadas e adequadas para cada um dos nomes, ao passo que é adorada e honrada por inúmeros ritos... Eis porque nisso se requer sabedoria, juízo e aquela arte, indústria e uso da luz intelectual, que umas vezes é menor e, outras vezes, mais abundante, revelada a nós pelo sol inteligível; sendo tal hábito chamado magia...
Os idólatras insensatos e tolos não tinham nenhuma razão para rir do culto mágico e divino dos Egípcios, que contemplava a divindade em todas as coisas... e sabiam, graças às espécies no seio da natureza, como receber esses benefícios que dela desejavam... cujas (espécies), como ideias diversas, eram diversas divindades na natureza, centradas na única Deidade das deidades, e fonte das ideias acima da natureza.»

Giordano Bruno

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